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Bem, não há ninguém que garanta que uma empresa cumpre todas as normas legais, até porque isso implica conhecimentos de advocacia, contabilidade, higiene e segurança no trabalho, e por aí em diante. Além disso, nas empresas pequenas e familiares, normalmente o orçamento não chega para contratar uma pessoa externa.  (Claro que a excepção são negócios de restauração, em que é obrigatório ter um plano HACCP, para garantir  a higiene do local, a conservação dos alimentos, etc. Mas, mesmo assim, isso é apenas uma parte do negócio e é esporádico! Não nos vamos perder aqui a falar em detalhes, okay?) No entanto, nas empresas de maior dimensão há anos que se fala em “due diligence” e  “compliance” , que se podem traduzir como “diligência prévia” (ou seja, avaliação prévia) “cumprimento” em Português. Mas compliance não deixa de ser um termo ambíguo porque se pode aplicar a quase tudo! Podemos falar em “compliance” com determinadas normas, por exemplo as ISO 9001, de controle de qualidade. Tamb

Há 16 anos que fazemos a certificação energética de edifícios em Portugal. Por isso, já é tempo suficiente para fazer uma avaliação do impacto do certificado energético na valorização de imóveis para venda ou arrendamento. Vale a pena melhorar a eficiência energética da sua casa antes de vender? Vai recuperar esse investimento? Ou será que ninguém liga? Veja o que dizem os estudos. O que é o certificado energético? O certificado energético é um documento obrigatório tanto para vender como para alugar um imóvel. O objectivo do certificado energético é estimar a quantidade de energia necessária para aquecer a sua casa e as águas sanitárias durante todo o ano. Por isso, há uma série de factores que os peritos designados pela ADENE (Agência para a Energia) têm em consideração para emitir o certificado energético. Algumas das variáveis não dependem de si, como a orientação solar, o confrontamento da casa (isto é, se há outras habitações por cima e por baixo ou, pelo contrário, se é um terr